Montadoras se armam contra o carro autônomo do Google
Famosas fabricantes do mercado automobilístico como BMW, Mercedes-Benz e Audi estão pondo em prática uma estratégia que, ao que tudo indica, visa barrar companhias de tecnologia que ensaiam ingressar com produtos e serviços arrematadores nesse nicho comercial, como o carro autônomo, por exemplo, que já é uma realidade funcional para o Google.
O domínio de software e de tecnologias que possibilitam o desenvolvimento de novos recursos nessa área se tornou a principal arma contra as montadoras. Sem atualizar seus conhecimentos digitais, grandes fabricantes vão encontrar dificuldade para oferecer serviços tão refinados – como a direção autônoma e o compartilhamento de carros – quanto os propostos por Google e Uber respectivamente, e que podem se entrelaçar no futuro.
Segundo reportagem da Reuters, no mês passado, BMW, Audi e Mercedes informaram que vão pagar cerca de US$ 2,8 bilhões para comprar a divisão de mapas digitais da Nokia, em uma tentativa de integração com um dos serviços visto como chave para o futuro dos carros autônomos.
Outro indício é o crescimento da mão de obra da BMW em 6,2% – a empresa ainda prevê mais contratações para 2015. A montadora alemã afirmou que as contratações visam ampliar o desenvolvimento de novas tecnologias, incluindo cada vez mais artifícios tecnológicos em seus carros.
A Audi também seguiu na mesma esteira, ampliando em 8% os postos de trabalho com ênfase no desenvolvimento de tecnologias pioneiras. A empresa ainda planeja adicionar mais 6 mil funcionários na área de pesquisa tecnológica.
A Mercedes, embora tímida, também esboçou uma reação na área de pesquisa tecnológica, ampliando seu quadro profissional em 1,6%, com ênfase justamente em técnicos e pesquisadores da área de mapeamento por satélite e direção autônoma.
Por | Uol
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