Caso Thiago Brennand: Empresário é suspeito de não pagar obra de arte
O empresário Thiago Brennand, que está preso suspeito de estupros e agressões, agora é investigado por mais crimes. A Polícia Civil de São Paulo apura apropriação indébita e ameaças por parte do herdeiro.
Entre março de 2020 e novembro de 2022, Brennand teria encomendado obras de arte no Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo. O vendedor das obras acusa o empresário de ameaças após Thiago arrematar um quadro de R$ 350 mil, e não pagar.
Ao ser cobrado pelo vendedor, Brennand negou que conhecesse o rapaz. Para conseguir “salvar a venda”, o G1, que investigou a situação, informou que um funcionário entrou em contato com o empresário e teria oferecido um desconto de 5%, que seria o lucro da operação.
Durante os encontros para negociar as obras de arte, Brennand chegava apenas com homens armados, reafirmando ser “o maior colecionador de armas” do país. Na casa de Thiago, em Atibaia, a Polícia Civil conseguiu apreender 67 armas após o Exército suspender no ano passado o registro de CAC.
Duas obras do artística plástico Sergio Camargo estavam na casa do empresário, que se apropriou das pintadas como se fosse dele. Além disso, um outro pintor, Antonio Bandeira, também teve o quadro “levado” por Brennand e não recebeu o pagamento. Ao todo, quatro quadros foram levados e não foram pagos. Atualmente, Brennand é réu em nove processos, sendo que em seis deles com prisão decretada.
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