Dom Phillips e Bruno Pereira: relembre casos de assassinatos na Amazônia
Esta é a região do estado onde, segundo confissão à Polícia Federal, o suspeito Amarildo Oliveira da Costa teria assassinado o jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira.
Reginaldo Alves Barros e Maria da Luz Benício de Sousa
Maria da Luz era ativa em movimentos sociais em defesa do direito à terra e era suplente da direção do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) da região.
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Além das prisões, foram apreendidas duas espingardas, três revólveres calibre 38, e outros itens usados pelos criminosos para fazer ataques na região.
Ele denunciava extrações ilegais de madeira dentro da aldeia de povo indígena. A esposa e filhos, dois anos depois, ainda não receberam informações das autoridades sobre autores ou motivação do crime.
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A Polícia Militar informou que Maxciel morreu com dois tiros na nuca quando andava de moto com a esposa e a enteada na cidade de Tabatinga. As duas sobreviveram, mas ele faleceu no local.
O crime segue impune. Viúva disse que não recebeu informações sobre investigação por parte da Polícia Federal. Desde 2018 até a data do crime, a base da Funai no Vale do Javari já havia sido atacada quatro vezes.
Ele estava acompanhado de Laércio Guajajara, liderança da região, que conseguiu fugir do ataque, apesar de ter sido alvejado com tiros no braço e nas costas, e outros de raspão. Ambos voltavam de um dia de caça, quando se depararam com uma emboscada, homens armados que podem ser caçadores ou madeireiros.
O delegado da Polícia Federal responsável pelo caso, Nathan Vasconcelos, afirmou que as investigações apontam que os dois estavam na região praticando atividades de caça.
Indígenas da etnia Wajãpi denunciaram no dia 25 de julho de 2019 que um grupo de garimpeiros assassinou o cacique Emyra Wajãpi, de 68 anos.
Segundo relatos, o cacique foi esfaqueado no meio da mata no momento em que se deslocava até sua aldeia, depois de ter ido visitar a filha.
Segundo a polícia, dois fatores dão indícios que a morte do cacique foi acidental: a ausência de hemorragia ou traumatismo craniano, mesmo com lesões superficiais na cabeça, e o fato da passagem pelo córrego onde o corpo foi encontrado ser feita por meio de um tronco, o que pode ter provocado a queda de Emyra. As informações foram divulgadas pelo G1.
Desde então, Stang atuava em defesa dos trabalhadores rurais sem terra no estado. O fazendeiro Regivaldo Galvão, conhecido como Taradão, foi condenado a 30 anos de reclusão no dia 30 de abril de 2010, como mandante do assassinato de Dorothy Stang.
A condenação foi mantida em segunda instância, e a pena chegou a ser reduzida para 25 anos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou a prisão em 2017.
Em dezembro de 1990, depois de um julgamento que durou quatro dias, os assassinos foram condenados a 19 anos de prisão.
As investigações apontam dois períodos distintos em se tratando de violações aos povos indígenas. Antes de dezembro de 1968, os massacres se davam mais pela omissão do Estado. Após o Ato Institucional 5 (AI-5), com a criação da Fundação Nacional do Índio (Funai), o maior responsável pelos homicídios foi o regime militar, que durou de 1º de abril de 1964 a 15 de março de 1985.
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