Fiocruz aponta que não há risco para forma grave da cólera em Feira
O laudo enviado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, detectou que o vibrião colérico identificado em Feira de Santana não tem potencial para liberar a endotoxina capaz de causar a cólera. Em fevereiro a Lagoa do Geladinho foi interditada após bactéria ser identificada na água.
De acordo com a análise da Fiocruz, não há risco de desenvolvimento da forma grave da doença, que pode gerar choque hemorrágico e convulsões. O resultado foi divulgado na última sexta-feira (14) pelo Comitê de Enfrentamento e Ações de Combate à Cólera, na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
“Todas as coletas da água e dos peixes já foram feitas. No momento, estamos aguardando o resultado de uma coleta que foi efetuada no dia 10 de abril e enviada para o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen). Trata-se de um ponto-chave para saber onde está o início da contaminação”, relatou a enfermeira integrante do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância e em Saúde (CIEVS).
Entenda o caso
No último dia 17 de fevereiro, a Lagoa do Geladinho, que fica no Parque Radialista Erivaldo Cerqueira, foi interditada por conta da água estar contaminada pelo agente causador da cólera, Vibrio cholerae. O resultado foi atestado pelo Lacen após investigação de duas amostras de água da lagoa, por conta da morte de peixes da espécie Akari (Cascudo).
Desde a confirmação, o Comitê vem desenvolvendo ações de rastreamento e controle da doença bacteriana infecciosa intestinal que pode ser fatal, quando não tratada adequadamente.
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