Mulher denuncia policial por estupro dentro de delegacia no Rio
Uma mulher de 25 anos, cujo nome será preservado, afirmou ter sido estuprada por um policial civil no momento em que tentava registrar uma queixa contra o namorado dela. O caso aconteceu na 12ª Delegacia de Polícia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 3 de fevereiro, mas só nesta terça-feira (14) veio à tona.
Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o portal UOL teve acesso, a vítima disse que discutiu com o namorado na rua e foi levada junto com ele por um veículo da Polícia Militar até a delegacia.
A vítima acabou pedindo a soltura do namorado, que estava numa cela. O policial civil, porém, teria exigido que a mulher fizesse sexo com ele para soltar o namorado dela. O policial ainda teria levado a vítima para um quarto, onde a ameaçou com uma arma de fogo.
A defesa da mulher afirma que ela foi agredida e enforcada enquanto era estuprada. Depois, a mulher foi liberada e, horas depois, o namorado voltou para casa.
EXAME APONTOU INDÍCIOS DE ESTUPRO
De acordo com o portal UOL, o Laudo de Exame de Corpo Delito de Conjunção Carnal apontou que há vestígios de violência real por “ação contundente”, mas são necessários outros exames que comprovem a violência sexual.
A mulher registrou o caso na Delegacia de Atendimento à Mulher do Centro. Foi solicitada a prisão do policial civil, mas a Justiça negou.
Em nota, a Polícia Civil disse que” a Corregedoria-Geral da Polícia Civil instaurou sindicância e afastou imediatamente o servidor”.
“A Polícia Civil reforça que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta e que todos os fatos já estão sendo apurados, assim como as medidas cabíveis serão adotadas no rigor da lei.”
O QUE DIZ A DEFESA DO POLICIAL CIVIL
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro, que está defendendo o agente, alegou que “a investigação comprovará que o policial civil não cometeu os atos que lhe são imputados e que tem direito à presunção de inocência, já que nada restou provado em seu desfavor”.
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