Pai de Henry Borel afirma ter ficado revoltado com censura do Linha Direta
O pai do menino Henry Borel, Leniel Borel, esteve nesta sexta-feira (19) no programa Encontro, com Patrícia Poeta, para falar sobre a liminar que quase impediu a exibição do programa na noite anterior.
O Linha Direta teve de ser suspenso até sair a permissão após decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes, para ser exibido na Globo. O pai do menino, então, mostrou revolta ao comentar sobre a censura que o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, quis praticar e evitar a exibição do crime.
“A juíza do caso deu o direito de não transmitir o Linha Direta. Isso é uma censura prévia, que o Brasil inteiro ficou consternado. Nunca antes isso foi visto. Por quê? Por que Jairo tem direito e Monique tem direito? E eu? E o meu filho?”, questionou Leniel.
Questionado por Patrícia Poeta sobre a demora do julgamento, o pai do pequeno revelou que a situação é ainda pior, já que Monique está solta, mesmo com as provas na Justiça.
“Fico consternado com tudo o que estou vendo. Nunca ia imaginar que o STJ [Supremo Tribunal de Justiça] ia soltar a Monique com uma decisão monocrática, uma decisão por ofício de um ministro que disse que nem conhecia do caso. Monique está solta como eu e você, sem nenhuma restrição. Com todas as provas, com tudo o que nós vimos juntos. [Houve] A omissão, a tortura, saber das torturas e nada fazer, com possibilidade de ter participado no ato do filho dela”, disse.
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