Presidente do Vitória comenta ameaças sofridas após eliminações
Presidente do Vitória, Fábio Mota passa por um momento conturbado, assim como o clube. Após as eliminações no Campeonato Baiano e na Copa do Brasil, o gestor rubro-negro e sua família sofreram ameaça de morte e ele contou a pessoas próximas que renunciaria ao cargo. Essa semana, Fábio Mota falou sobre o assunto em entrevista ao site Globo Esporte.
“Passei e estou passando por um drama familiar, e quem tem família sabe o que estou dizendo aqui. Ameaça de morte não foi só para mim. Foi para mim e para toda a minha família. Eu peguei o assunto, levei para a esfera policial. Prestei a queixa, a polícia está investigando. (…) Mas o que não posso é prejudicar a minha vida e à minha família, que não merece passar pelo que passei”, afirmou o dirigente.
Fábio Mota também revelou alguns detalhes da ameaça sofrida e como ela se deu. “É muito fácil alguém ligar para você, mandar foto de seu filho, dizendo que vai encher a cara dele de bala. Para quem está do outro lado, analisar isso, acha que é uma brincadeira. Mas não é brincadeira. Tanto que virou caso de polícia”.
O gestor rubro-negro não garantiu que seguirá no mandato até o final do triênio para o qual foi eleito (2023-2025), mas continua exercendo a função no momento.
“Estou presidente do Vitória. Ninguém aqui pode prever o futuro em 24h, imagine em três anos. Espero que Deus me dê vida e saúde para que a gente possa ver o Vitória voltar para a Série A”, afirmou. “O Vitória não tem vácuo de poder. Continuo presidente do Vitória e vou aguardar o desdobramento dos acontecimentos que estão na esfera policial”, disse Fábio Mota.
Após sair do Campeonato Baiano e da Copa do Brasil, o Vitória também foi eliminado precocemente na Copa do Nordeste. O Leão estreia na Série B do Brasileiro em 15 de abril, contra a Ponte Preta.
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